Risco e Percepção de Riscos
Um conceito que devemos
ter em mente é que todo o risco é passível de identificação; e tudo o que é
“reconhecido e identificado” pode ser “analisado e controlado”.
Conceitos importantes:
PERIGO
Fonte ou situação com
potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade,
dano ao meio ambiente do local de trabalho, ou uma combinação destes.
RISCO
Combinação da
probabilidade de ocorrência e da(s) consequência(s) de um determinado evento
perigoso.
Risco = Frequência X Consequência
O risco envolvido em uma
atividade pode ser entendido como a probabilidade de um perigo tornar-se um
acidente e a provável consequência deste acidente.
Exemplo: Vamos analisar
qual o risco relacionado a atividade de substituição de telhas de um telhado
com 4m de altura.
O perigo desta atividade
é: Queda por diferença de
nível
A provável consequência
deste acidente (queda) é: Morte (devido à altura)
Desta forma o risco
desta atividade é: “Queda por diferença de nível gerando a morte do
colaborador.”
Dentro do mesmo exemplo,
vamos supor que a troca de telhas ocorra sem qualquer tipo de controle, apenas
sobe-se no telhado e realiza-se a troca da telha. Neste caso o risco é
inaceitável, pois a consequência é a morte e as chances do acidente ocorrer são
grandes, já que não possuímos controle algum.
Para diminuirmos o risco
devemos ou diminuir as consequências ou a probabilidade dele se tornar um
acidente.
Como não conseguimos
diminuir as consequências de uma queda a 4 metros de altura e a telha necessita
ser substituída devemos trabalhar na redução da probabilidade da queda.
Para que esta atividade
possa ser realizada incluímos algumas salvaguardas importantes (instalação de
linhas de vida e uso de cinto de segurança tipo pára-quedista, uso de capacete
com jugular, uso de pranchão para a movimentação sobre o telhado, ferramentas
amarradas, treinamento dos colaboradores quanto aos riscos e os cuidados
necessários, etc) desta forma diminuímos o risco e chegamos a um risco aceitável.
PERCEPÇÃO DE RISCOS
É o ato de tomar contato
com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato, visão, olfato, gosto),
interpretar essa informação e então decidir o que fazer!
Um exemplo clássico
disto são os sinais de trânsito: Sabemos que no sinal vermelho a passagem pelo
cruzamento é proibida, ao receber este sinal devemos tomar a decisão de parar
ou não.
O que você vê na imagem abaixo?
No dia a dia as
situações não são tão claras quanto gostaríamos, dependemos de muitas variáveis
e dificilmente conseguimos identificar todos os riscos em uma simples olhada.
Este é o momento de
usarmos nossa percepção de riscos e parar, avaliar e analisar as
possibilidades, definir a forma mais segura e daí sim realizar a atividade.
Abaixo segue um teste de
percepção bastante interessante, na verdade é uma campanha sobre os riscos de
atropelamento de ciclistas.
Segue os principais
inimigos da percepção de riscos:
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