A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), com a parceria da Anvisa, se reuniram no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e começaram a elaborar norma sobre o uso de produtos químicos tóxicos em artigos têxteis. A primeira reunião foi realizada dia 08 de abril e um cronograma já está em andamento.
“Muitos países já têm regras e leis em relação à toxicidade em produtos têxteis. As importações na União Européia, por exemplo, são muito controladas e certificados são exigidos dos exportadores. O Brasil ainda não possui nenhuma Norma que regulamente o uso de produtos químicos potencialmente danosos para texteis e vestuário. Como toda Norma regulamentadora, o principal beneficiado será o consumidor brasileiro”, explicou Rafael Cervone, presidente da Abit.
A normativa deve ficar pronta em nove meses e a adesão será voluntária. Neste sentido, o apoio dos varejistas será fundamental para que a medida tenha efeito. “ É importante que o varejista têxtil exija a certificação, garantindo que o produto oferecido atenda a padrões seguros. A medida em que o consumidor tiver mais informações sobre o assunto, ele passará a exigir esse tipo de segurança e confiabilidade no momento de realizar suas compras”, disse Cervone.
Ainda segundo o presidente da Abit, com a normativa, aproximadamente 100 produtos químicos serão analisados. “Focaremos nos 15 produtos químicos tóxicos mais usados e que podem gerar alguma mutação genética”, finalizou Rafael. A expectativa da Abit é que em breve a Norma seja transformada em lei, como acontece em outros países desenvolvidos.
(Fonte: Jornal Dia a Dia – 25/04/2014)
“Muitos países já têm regras e leis em relação à toxicidade em produtos têxteis. As importações na União Européia, por exemplo, são muito controladas e certificados são exigidos dos exportadores. O Brasil ainda não possui nenhuma Norma que regulamente o uso de produtos químicos potencialmente danosos para texteis e vestuário. Como toda Norma regulamentadora, o principal beneficiado será o consumidor brasileiro”, explicou Rafael Cervone, presidente da Abit.
A normativa deve ficar pronta em nove meses e a adesão será voluntária. Neste sentido, o apoio dos varejistas será fundamental para que a medida tenha efeito. “ É importante que o varejista têxtil exija a certificação, garantindo que o produto oferecido atenda a padrões seguros. A medida em que o consumidor tiver mais informações sobre o assunto, ele passará a exigir esse tipo de segurança e confiabilidade no momento de realizar suas compras”, disse Cervone.
Ainda segundo o presidente da Abit, com a normativa, aproximadamente 100 produtos químicos serão analisados. “Focaremos nos 15 produtos químicos tóxicos mais usados e que podem gerar alguma mutação genética”, finalizou Rafael. A expectativa da Abit é que em breve a Norma seja transformada em lei, como acontece em outros países desenvolvidos.
(Fonte: Jornal Dia a Dia – 25/04/2014)
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